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razão
papéis, livros, estruturas de madeira, ou qualquer outro material
derivado deste composto.
Os
cupins ou térmitas são insetos sociais que vivem em colônias
representados por castas de indivíduos ápteros e alados. Vivem em
sociedade bastante populosa, podendo chegar a milhões, abrigados em
ninhos chamados cupinzeiros. Além das formas jovens, existem duas
categorias de indivíduos adultos. A primeira é formada pelos
reprodutores alados, machos e fêmeas, conhecidos como siriris ou
aleluias e são responsáveis pela formação de novas colônias. A
segunda categoria compreende formas ápteras de ambos os sexos, porém
estéreis, onde se encontram os operários e soldados. A capacidade
de postura de uma rainha varia bastante com relação à espécie,
sendo que em espécies mais evoluídas tal capacidade pode chegar a
oitenta mil ovos por dia, tendo esta uma vida média de dez anos.
Sua alimentação consiste basicamente de celulose encontrada em
papel, madeira, revestimento de cabos elétricos, plantas, etc. e
para obtê-la são capazes de destruir e atravessar materiais como:
borracha, plástico, gesso, alvenaria, concreto, etc., causando
danos como desabamentos, incêndios e estragos em geral. Os móveis
e estruturas são atacados, comprometendo as instalações e sua
segurança.
O
controle de infestações de cupins é dos mais complexos. Ao se
detectar indícios de focos, a situação já é comprometedora. São
extremamente importantes as inspeções prévias, visando à
identificação logo aos primeiros sinais de ataque.
Existem
muitas espécies de cupins e sua fonte de alimento pode variar
bastante:
Cupim
subterrâneo - faz o ninho no solo, geralmente próximo a uma fonte
de umidade ou alimento. Os cupins subterrâneos saem do ninho em
busca de alimento para sua sobrevivência.
Cupins
de madeira seca - fazem o ninho na madeira seca, ou seja, a colônia
encontra-se na madeira seca que, ao mesmo tempo, serve de abrigo e
de alimento.
Cupins
de montículo - são responsáveis pelos prejuízos nas lavouras,
com ninhos de grande altura e resistência.
Na
cidade de São Paulo encontramos mais de 20 espécies de cupins.
Destas, apenas Coptotermes
havilandi ou também denominado Coptotermes
gestroi e Cryptotermes
brevis são pragas e não são espécies da fauna autóctone,
mas alienígenas; uma terceira espécie, Heterotermes
sp., também importada na cidade e possivelmente originária de
outro continente vem, desde 1995, apresentando algumas ocorrências,
sempre como praga.
As
demais espécies, todas da fauna nativa, estão presentes em
jardins, parques e reservas florestadas.
Dentre
as cerca de 2700 espécies atuais de cupins existentes no mundo,
apenas pouco mais de 70 ou 80 espécies foram assinaladas como
pragas. Número similar de outras espécies pode, eventualmente,
também causar estragos. Portanto, a grande maioria dos cupins não
é praga e concorre com variadas atribuições na ecologia.
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