BIOLOGIA DAS PRAGAS URBANAS

ESCORPIÕES

         Animais peçonhentos e fazem parte do grupo dos aracnídeos. Apresentam a fase de muda, tem reprodução sexuada, e ao contrário dos outros aracnídeos não põe ovos, os filhotes ficam na cavidade abdominal da fêmea.  

          Os escorpiões se encontram entre os mais velhos artrópodes terrestres conhecidos, eles aparecem no período Carbonífero, a cerca de 300 milhões de anos atrás.  

          Hoje existem mais de 2.000 espécies descritas, e são bastante comuns em regiões tropicais e subtropicais.  

          Têm hábito noturno exibem fluorescência podendo ser facilmente observados à noite com luz ultravioleta. Os escorpiões são aracnídeos grandes, a maioria varia de 3 a 9cm de comprimento. A Menor espécie é a Typhlochactas miychelli que têm somente 9cm, e a maior a Hadogenes troglodytes que podem chegar a medir até 21cm de comprimento.  

          No Brasil são encontrados dois tipos: o escorpião amarelo, chamado Tityus serrulatus e o escorpião escuro, chamado Tityus bahiensis.

          Os escorpiões injetam seu veneno por meio de um ferrão, que se encontra no último segmento caudal. A gravidade do envenenamento aumenta conforme a quantidade de veneno inoculado, estado nutricional e idade do indivíduo.  

          Os sintomas causados pela picada são: dor intensa, provocando edema local, paralisia temporária, febre, além de vômitos, salivação, sudorese e vertigem.  

          Outra característica distinta dos escorpiões é os pedipalpos bastante aumentados, que formam um par de tenazes para capturar presas, as quais são transferidas para as quelíceras, que lentamente a esmagam e rasgam, sendo que a digestão inicia-se do lado externo do corpo.

          Os escorpiões são geralmente mais ativos durante as primeiras horas de escuridão, mas somente cerca de 10% da população parece ser ativa a qualquer momento do dia. Multas espécies passam de 92 a 97% de sua vida em seu buraco. Quando procura uma presa, a maioria das espécies escavadoras fica dentro de 1 rnetro do buraco, mas sabe-se que existem espécies a que retornam ao seu buraco de distâncias de cerca de 8 metros.

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