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excesso de pombos acabou por expulsar
outras aves da fauna urbana, pois os pombos consomem toda a comida
disponível no ambiente. Os pombos podem transmitir sérias doenças
às pessoas como:
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SALMONELOSE -
provocada por bactéria, gera febre alta súbita, dores de cabeça e
diarréia.
- ORNITOSE
- provocada por bactéria, afeta o pulmão, provoca
secreção nos olhos e problemas respiratórios.
- TOXOPLASMOSE - causada por um protozoário, afeta a visão.
Algumas
dessas e outras doenças como criptococose, histoplasmose e ornitose
são transmitidas através da inalação de poeira contendo fezes
secas de pombos contaminados por fungos (histopiasmose e
criptococose). Essas doenças comprometem o aparelho respiratório e
podem também afetar o sistema nervoso central no caso da
criptococose.
A
salmonelose pode ser transmitida pela ingestão de alimentos
contaminados por fezes de pombos contendo o agente infeccioso Salmonela sp, que compromete o aparelho digestivo.
Ácaros
de pombos provenientes de aves e ninhos podem causar dermatites em
contato com a pele do homem.
Os
pombos urbanos (Columba livia)
são aves de cabeça pequena e redonda, bico estreito e comprimento
médio, pernas e dedos (4) moles e geralmente vermelhos. Macho e Fêmea
são semelhantes, plumagem de coloração variada oscilando
especialmente entre cinza e marrom. No pescoço de modo geral,
apresentam reflexos metálicos. Estas aves alimentam-se,
principalmente, de grãos e sementes, colhidos em áreas abertas.
Acredita-se que a expansão da atividade agrícola pelo homem tenha
contribuído para expansão do habitat destas aves. O seu ciclo
reprodutivo é regular pela disponibilidade de alimentos. Em centros
urbanos, é observada a reprodução desta ave durante o ano todo,
exceto na época de muda das penas, antes do inverno. Os pombos são
monogâmicos. Normalmente a fêmea coloca 2 ovos que demoram de 17 a
18 dias para chocar, fazendo 2 a 3 ovoposições ao ano. Entretanto
quando recebem alimentação em abundância podem aumentar sua
capacidade reprodutiva para várias posturas ao ano. Os filhotes são
alimentados com uma secreção do papo cuja composição é muito próxima
a do leite chamado “leite de pombo”. Podem voar em 4 a 5
semanas.
Apesar
do incomodo e risco que trazem a saúde das pessoas e aos danos ao
patrimônio não é permitido fazer qualquer tipo de controle que
venha a matar ou causar qualquer crueldade a esta ave, são
protegidas por lei. Por isso estudiosos se limitam a sugerir medidas
que afastam essas aves dos locais que são indesejáveis para outros
locais. As medidas mais adotadas são:
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Colocar rampas com ângulo de 601 ou mais de madeira ou folha de
zinco ou fios de nylon no local onde os pombos se alojam, eliminando
suas possibilidades de pouso:
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Supressão de toda fonte de alimento, voluntária ou involuntária
fornecida aos pombos, o que inclui promover a educação sanitária
dos freqüentadores do local e destinar adequadamente os resíduos
de alimento e, principalmente, coibir a ação dos 'provedores' de
alimento para os pombos;
-
Dissuasão do pouso em superfícies que possam ser usadas como
poleiros (parapeitos, beirais das fechas, externas ou internas, em
edifícios, vigas e caibros de telhado). Usando para isso gel
repelente, espículas, espirais metálicas, cordas de arame ou
nylon:
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Vedação dos acessos a forros, desvãos, varandas, áreas de serviço,
utilizados para nidificação e como abrigo, diurno ou noturno, por
meio de tapumes, telas ou redes;
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Destruição sistemática dos ninhos ativos e inativos encontrados;
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Utilização de repelentes auditivos, tais como explosão de fogos
de artifícios, chacoalhar latas de alumínio, instrumentos que
emitam sons alarmantes, aparelhos de ultra-som ou vozes de
predadores de pombos (coruja e gaviões);
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Emprego de repelentes visuais, tais como espelhos, fitas refletoras,
luzes giratórias, estroboscópicas, balões e manequins de
predadores (corujas, gaviões e falcões);
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Limpeza e desinfecção das áreas freqüentadas pelos pombos,
inclusive dos locais de pouso e nidificação;
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Proteger os alimentos de possível acesso das aves;
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Não permitir que pombos comam sobras de ração de animais domésticos;
A
população também deve ser esclarecida que o hábito de fornecer
alimentos para pombos acarreta desequilíbrio populacional com
proliferação excessiva dessas aves, desencadeando problemas para o
meio ambiente e afetando a qualidade de vida das pessoas. São defendidos por lei.
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